No TDAH, o problema não é saber o que fazer... é conseguir começar.
Ou continuar.
Isso tem nome: disfunção executiva.
Funções executivas são como o “gerente de projeto” do cérebro.
Elas te ajudam a:
Se isso falha, você até entende o que precisa fazer…
Mas não consegue transformar intenção em ação.
É como querer correr, mas estar preso numa esteira desligada.
Porque o cérebro com TDAH depende de um sistema de recompensa diferente. Ele precisa de urgência, emoção ou estímulo direto para entrar em movimento, tarefas neutras, sem emoção, parecem invisíveis. O corpo trava. O tempo passa. E você se culpa.
Mas o problema nunca foi falta de força de vontade e sim o modelo mental que você aprendeu — e que não serve pra você.
Comece pequeno.
Use gatilhos visuais.
Crie urgência artificial (cronômetro, música, desafio).
Transforme obrigação em experiência sensorial.
E, acima de tudo, pare de se culpar.
Você não está quebrado.
Você só precisa de outra forma de funcionar.